Capa Museus do Ibram Goiás

Museus do Ibram -Goiás em 360º

Conheça a Casa da Princesa, o Muban e Igreja da Boa Morte através de imagens 360º

 

MUSEU CASA DA PRINCESA

O Museu Casa da Princesa é uma instituição vinculada à unidade museológica-sede do Museu das Bandeiras. A instituição está localizada na cidade de Pilar de Goiás a 236km de Goiânia, 220km de Brasília e 260km da Cidade de Goiás, onde está localizado os outros dois museus desta unidade.

O edifício foi tombado em 1954 devido a sua referência e importância arquitetônica do século XVIII, considerada uma das últimas casas setecentista. O imóvel passou por diversas transformações e foi “devolvido à sociedade pilarense em 28 de junho de 1981, já com o novo uso e sob o nome de Museu Casa Setecentista”(WHICHERS; LUSSIM; DIONÍZIO, 2015, p.120) ou ainda Museu Casa das Rótulas. Posteriormente, o Museu foi rebatizado de “Casa da Princesa”, que segundo indicadores, apontam ora o pouso da Princesa Isabel, ora uma “versão goiana de Chica da Silva”(MCP, 2009,p. 9). Assim como os mistérios da fundação da cidade, o Museu também tem seus segredos guardados.

A formação do acervo do Museu se dá a partir da coleta de Antônio Gomes Tição. Seu Tição foi “o grande responsável de fato pela formação deste museu, que mesmo antes da sua criação oficial já arrecadava peças para sua formação” (WICHERS; LUSSIM; DIONÍZIO,2015, p.120).

Em seu acervo é possível encontrar objetos arqueológicos, “documentos históricos, fotografias e objetos que mostram formas do viver goiano dos séculos XVIII ao XX” (MCP, 2009, p.10). Ali também se encontram “instrumentos de tortura do período colonial, palmatórias, carretilha de forca, tear, carros-de-boi, peças de monjolo, um conjunto completo de engenho, utensílios de mineração e objetos sacros, a exemplo de forma para fazer hóstias, oratórios, cruzes e crucifixos”(IBRAM, 2018).

 

 

MUSEU DAS BANDEIRAS

O Museu das Bandeiras está sediado no antigo edifício construído para ser utilizado como Câmara e Cadeia construída em 1766 na antiga Vila Boa de Goyaz. Sua nova função foi dada em 1949, mas aberto ao público somente em 1954. Possui uma construção de 225m² em um lote 1060,8m². Ao todo são mais de 500 objetos museológicos preservados pela instituição.

Seu acervo é composto por objetos significativos da presença negra, indígena e portuguesa em Goiás. Inicialmente, foi constituído por documentos do arquivo documental da Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional em Goiás e pelo mobiliário já pertencente ao edifício. Segundo o plano museológico, o acervo é composto por 573 peças, entre eles, objetos de arte sacra, mobiliário, vestuário, armamentos, utensílios e outros, confeccionados em estilos, técnicas e épocas diversas (MUBAN, 2009, p. 2-3).

 

MUSEU DE ARTE SACRA DA BOA MORTE

O Museu de Arte Sacra da Boa Morte está localizado no centro histórico de Goiás. Seu acervo é de propriedade da Diocese de Goiás e gerido pelo Instituto Brasileiro de Museus desde 2009. No seu passado, o edifício, inicialmente, foi construído para abrigar uma Igreja para Santo Antônio de Pádua em 1762. Devido a proibição real de edificações religiosas pertencentes a militares, foi doada à Confraria dos Homens Pardos da Boa Morte que em 1779 concluiu a edificação em homenagem a Nossa Senhora da Boa Morte (MASBM, 2009, p. 9). O edifício foi tombado pelo IPHAN em 1951 e ganhou a função de Museu em 1969. Em 2009 foi incorporada à estrutura administrativa do Ibram.

Destaca-se a importância deste Museu para a cidade, uma vez que ele está inserido nas principais atividades culturais do município. Segundo seu plano museológico(MASBM, 2009, p.10): “Da sua porta principal sai, na Quarta-feira de Trevas (Semana Santa), a procissão do Fogaréu, maior atração turística da cidade de Goiás”. Há ainda as procissões e outros eventos culturais/religiosos que utilizam do acervo do Museu para ocorrer, mostrando assim, a relevância deste museu para a sociedade.

Seu acervo é constituído por mais de 900 peças. Entre elas, artes sacras e objetos religiosos, prataria e indumentária. Inicialmente, foi adquirido através de compra de 20 peças de um antiquário feita por Dom Cândido, com seu falecimento, as coletas continuaram, mas desta vez pelo seu substituto, Dom Abel Camelo. Destaca-se as peças de arte sacra feitas por José Joaquim da Veiga Valle, este é “único museu brasileiro a possuir peças suas, por ocasião das comemorações do centenário de sua morte”(MASBM, 2009, p.12).

 

Ficha Técnica

Curadoria - Prof. Pablo Fabião Lisboa; Museólogo Tony William Boita; Henrique Moreira Oliveira

Fotos de detalhe - Henrique Moreira Oliveira

Textos - Site da diretoria de Museus Ibram Goiás.

Fotos panorâmicas - Digital Lab UFG

Período - de Outubro de 2021 até Outubro de 2022.

 

 

Fonte: Digital Lab

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